Sete bebês vieram à óbito depois de receberem soro contaminado em diversos hospitais públicos da rede municipal e estadual. As crianças estavam em UTIs neo-natais e precisaram de ingestão de solução parental. Todas começaram a apresentar quadro de insuficiência de órgãos, vindo a falecer em seguida.

A investigação apontou que a solução parental se encontrava contaminada. A empresa fabricante do soro, Ganutre, adotou práticas que não seguiam as medidas de segurança na produção dos insumos com o objetivo de baratear custos de produção. Foi reconhecida a responsabilidade da fabricante.

Também foi reconhecida a responsabilidade das instituições que adquiriram e administraram o soro nos menores falecidos. Houve falha na garantia da qualidade dos insumos comprados, tendo sido levados em consideração mais os valores baixos e menos a segurança.

Todos os casos assistidos pelo Escritório já foram julgados, todos os réus foram condenados e as famílias das vítimas receberam indenizações. Embora nada possa substituir ou compensar pela perda de vidas, a condenação a pagar indenizações pelas instituições que causaram a tragédia ajuda a estimulá-las a não repetir seus atos ilícitos. E também dão algum conforto para que as famílias possam seguir em frente com suas vidas.

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