Por Ana Cláudia Guimarães – O Globo – 14/07/2022
Lembra-se do caso do rapaz que foi confundido com um batedor de carteira e jogado para fora do trem da Supervia no dia 21 de janeiro de 2018? Diego de Paula tinha 25 anos e foi atropelado pelo vagão. A mãe dele, a diarista Maria Lúcia de Oliveira, entrou na Justiça, após demorar dias até reconhecer o corpo do fiho.
O Tribunal de Justiça entendeu que a Supervia é responsável pela garantia de qualquer passageiro. A concessionária foi condenada a dar pensão para mãe até 2065, data que o rapaz completaria 75 anos, além de R$ 100 mil de indenização. O advogado da família da vítima, João Tancredo, vai recorrer da decisão para aumentar o valor da indenização.
Para decidir a questão, veja que curioso, O TJ-Rio aplicou uma Lei de 1912, a Lei das Estradas de Ferro – segundo esta lei, “o transportador tem que levar o passageiro são e salvo ao seu destino”.