111 tiros foram disparados em direção a um carro em que se encontravam 5 amigos no dia 28 de novembro de 2015. Os jovens voltavam de uma comemoração pelo primeiro salário de um deles quando PMs começaram a metralhar o veículo das vítimas. Os policiais alegaram que houve troca de tiros e tentaram implantar uma arma entre os jovens, mas a perícia mostrou que os amigos estavam desarmados e não houve troca de tiros. Os policiais respondem criminalmente por homicídio e por fraude processual, já que alteraram a cena do crime. Barbárie, despreparo, desprezo pela vida, pela lei e pela agonizante dor das mães e familiares dos jovens são as marcas da Chacina de Costa Barros.
João Tancredo Escritório de Advocacia representa a mãe e irmã de Carlos Eduardo da Silva de Souza, que tinha 16 anos quando foi atingido por ao menos sete tiros de fuzil e pistola, e moveu ação de responsabilidade civil contra o Estado do Rio de Janeiro, pedindo pensionamento mensal, dano moral e tratamento médico, cuja necessidade foi reconhecida em perícia e já foi concedida em caráter urgente pelo Poder Judiciário. No momento, o processo está em fase de produção de provas.
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