Cláudia Silva Ferreira, conhecida como Cacau, de 38 anos, foi morta durante uma operação policial no Morro da Congonha, em Madureira, em 16 de março de 2014. A auxiliar de serviços, mãe de quatro filhos, ainda cuidava de outros quatro sobrinhos, filhos de criação, quando saiu para comprar alimentos para as crianças e acabou baleada.
Os policiais a socorreram e a colocaram, feito lixo, no porta-malas de uma viatura. No entanto, durante o trajeto a porta se abriu e o corpo caiu, ficando pendurado no para-choque do veículo apenas por um pedaço de roupa. Cacau foi arrastada a 60km/h pela Estrada Intendente Magalhães, mesmo com os constantes gritos e avisos dos cidadãos que viam com grande choque aquela absurda cena.
Parte da família é representada pelo João Tancredo Escritório de Advocacia em ação movida em face do Estado do Rio de Janeiro, após tentativa de acordo através da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro. O processo está em fase de recurso aos tribunais superiores.