Por Ana Cláudia Guimarães – Coluna do Ancelmo – O Globo – 26/04/2021
Lembra-se do Massacre de Realengo, no dia 7 de abril de 2011, na Escola Municipal Tasso da Silveira? Foi aquele que um jovem entrou armado no colégio e matou 12 deles, entre 13 e 15 anos, e deixou mais de 22 feridos.
Pois bem. A Thayane Tavares Monteiro foi uma das sobreviventes dessa chacina. A jovem ficou paraplégica aos 13 anos e o município ratificou seu compromisso de oferecer os tratamentos necessários por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Em junho do ano passado, Thayane recebeu o último pacote de insumos necessários para o seu cuidado, que dura, em média, seis meses. O advogado João Tancredo, que representa Thayane, teve que entrar na Justiça contra a Prefeitura para que Thayane continue a receber os produtos necessários para sua sobrevivência.